Below, I translated the lyrics of the song Luz De Luna by Pablo Montero from Spanish to English.
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Numa sentença, num mantra
Por todo jovem negro que é caçado
Pela polícia na periferia
Por todo pobre criminalizado
Só por ser pobre, por pobrefobia
Por todo povo índio que é expulso
Da sua terra por um ruralista
Pela mulher que é vítima do impulso
Covarde e violento de um machista
Por todo irmão do Senegal, de Angola
E lá do Congo aqui refugiado
Pelo menor de idade sem escola
A se formar no crime condenado
Por todo professor da rede pública
Mal-pago e maltratado pelo Estado
Pelo mendigo roto em cada súplica
Por todo casal gay discriminado
E proclamamos que não se exclua ninguém
E proclamamos que não se exclua ninguém
Aqui estamos nós de volta
E por um mundo mais justo
Com quem já não se resigna
E se opõe sem nenhum susto
Por todo homem algemado ao poste
Tal qual seu ancestral posto no tronco
E ao jovem que protesta até que o prostre
O tiro besta de um PM bronco
Por todo morador de rua, sem saída
Tratado como lixo sob a ponte
Por toda vida que foi destruída
Em Mariana ou no Xingu, por Belo Monte
Por toda vítima de cada enchente
De cada seca dura e duradoura
Por todo escravo ou seu equivalente
Pela criança que labuta na lavoura
Por todo pai ou mãe de santo atacada
Por quem exclui quem crê num outro deus
Por toda mãe guerreira, abandonada
Que cria sem o pai os filhos seus
E proclamamos que não se exclua ninguém
E proclamamos que não se exclua ninguém
De um modelo que se esgota
Uns nos agridem ou prendem
Outros não nos representam
E aquele que não é títere
Vai no Face, no Zap, Twitter
Por todo defensor da natureza
E cada ambientalista ameaçado
E cada vítima de bullying indefesa
E cada transexual crucificada
E cada puta, cada travesti
E cada louco, e cada crackeiro
E cada imigrante do Haiti
E cada quilombola e beiradeiro
Pelo trabalhador sem moradia
Pelo sem-terra e pelo sem-trabalho
Pelos que passam séculos ao dia
Em conduções que cansam pra caralho
Pela empregada que batalha, e como
Tal como no Sudeste o nordestino
E a órfã sem pais hétero nem homo
E a morta num aborto clandestino
Louvamos os mais diversos
Por todo ser humano ou animal
Tratado com desumanimaldade
Por todo ser da mata ou vegetal
Que já foi abatido ou inda há-de
Por toda pobre mãe de um inocente
Executado em noite de chacina
Por todo preso preso injustamente
Ou onde preso e preso se assassina
Pelo ativista de direitos perseguido
E o policial fodido igual quem ele algema
Pelo neguinho da favela inibido
De frequentar a praia de Ipanema
E pelo pobre que na dor padece
De amor, de solidão ou de doença
E as presas da opressão de toda espécie
E todo aquele em quem ninguém mais pensa
E proclamamos que não se exclua ninguém
E proclamamos que não se exclua ninguém
Dando à vida e à alma grande
Um sentido que as expande
De excluídos do Brasil, do SUL ao norte da nação
E proclamamos que não se exclua ninguém
E proclamamos que não se exclua ninguém
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